Sempre morei em casa, desde que nasci, então não posso dizer que foi fácil me adaptar ao apê de 62m² que me mudei assim que tive meu filho.
Sair da casa dos pais, assumir uma nova vida, uma família, pode ser bastante conturbado.
Passei quase um ano morando com meu filhote, e com o pai dele. Na época meu namorido, hoje meu amigo querido.
Após a separação, voltei para a casa dos meus pais, e pouco tempo depois minha mãe (entendendo que não rolava voltar para o antigo apartamento) comprou um sobradinho lindo, apenas duas quadras de distância da casa dela.
Um sonho.
Casinha mesmo, com cara de bairro de interior, sabe? Essa é minha casa.
Logo que mudei estava numa nova situação...Mãe solteira, vida nova pela frente, e uma vontade imensa de deixar a casa muito aconchegante e muito a minha cara. Éramos apenas eu e Theozico.
A idéia era modificações simples, de efeito e baratinhas.
As primeiras foram a troca do piso (coloquei aquele preto de borracha, tipo de academia e colégio sabem? parece estranho mas ficou muito bacana), pintura na casa toda, incluindo uma porta amarela maravilhosa, e, na falta de grana para um papel de parede bacana, comprei uma chita. Sim, aquele tecidinho vagabundo, lindo e tão popular.
Na falta de homens, juntei minha gangue de meninas mão-na-massa, e arrasamos. A sala ficou linda.
Pra colar é só usar cola branca bem grossa (tipo Cascolax) diluída em pouca água, e acreditar!
Não tenho muitas fotos do processo, mas tenho o resultado final.
Pouco tempo depois, conheci um novo (grande) amor.
Hoje, um ano após o ínicio na parede florida, redecoramos e reformamos nossa casa. Que agora tem a nossa cara. A minha, a dele, a do Theo e a de todos os amigos que (graças a Deus) sempre estão aqui.
É que o nosso ninho tem que nos receber de braços abertos. E investir dinheiro em casa é muito mais legal do que ficar comprando roupa de baixa qualidade na Zara, Renner e afins (admitam, mulheres, nós fazemos isso mais do que deveríamos).
Boas idéias, muita criatividade, e casas sempre, sempre floridas.
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