Achei esse texto na minha caixa de e-mails.
Do Veríssimo.
Ele é lindo e muito verdadeiro.
Me desculpem os pudicos...Aí vai:
Dar não é fazer amor.
Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é
encantador, é esplendido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da
nuca....
Te chama de nomes que eu não escreveria... Não te
vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer
casar....
Sem querer apresentar pra mãe... Sem querer dar o
primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado... Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar
amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem
jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir
carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais
desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não
ganhar.
Não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do
escuro.
Não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade
parece querer te abduzir.
Não ter alguém pra querer casar, para apresentar
pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que que
cê acha amor?".
Não ter companhia garantida para viajar. Não ter
para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
Não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer
coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as
crises e faz você flutuar o suficiente pra nem perceber as
catarradas na rua.
Experimente ser amado...
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